Economia na República Velha
Escola Municipal Hermenegildo B. de Oliveira
Disciplina: História
Série: 9º ano do vespertino – aula 05
Professor: Itamiram Alves (Iram)
Aula da semana: 10 à 14/05/2021
Carga horária: 03 horas aulas
Economia na Primeira República
A economia deste período era predominantemente rural, com ênfase na produção de café, que correspondia a mais de 50% das exportações brasileiras durante toda a Primeira República.
Também fazia parte a produção de açúcar, algodão, borracha e cacau.
O estado que concentrava a maior produção de café, neste momento, era São Paulo. A região tornou-se um polo de atração tanto para brasileiros como para imigrantes.
Industrialização
Nesta época, vemos o crescimento da indústria, com destaque para a cidade de São Paulo que concentrava 31% das fábricas do Brasil.
Paralelo ao crescimento do operariado. há o início dos movimentos operários reivindicando melhores condições de trabalho e garantia de direitos trabalhistas.
Muitas dessas organizações eram comandadas por imigrantes que trouxeram novas ideias que estavam em voga na Europa como o anarquismo.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a dificuldade de importar produtos industrializados, a indústria no Brasil ganhará mais relevância.
Convênio de Taubaté
A produção brasileira correspondia a dois terços do mercado internacional. Antes cuidado por negros escravizados, os cafezais possuíam agora mão de obra estrangeira assalariada.
Para obter mais lucro, os fazendeiros aumentaram a produção e isso acarretou em excesso de café, e o preço caiu drasticamente, diminuindo os ganhos.
Assim, os produtores de café se reuniram na cidade paulista de Taubaté, em 1906, com a finalidade de solucionar a crise. Este encontro passou à história como o Convênio de Taubaté.
Nesta reunião ficou decidido que o governo seria o responsável por estocar o excedente para vender quando os preços do café melhorassem.
Dessa maneira, os fazendeiros não teriam prejuízo e não quebrariam. Para comprar o café produzido em excesso, o governo fez empréstimos no exterior.
A superprodução continuou e o governo estocou café sem conseguir encontrar oportunidade para vendê-lo. A situação se agravou quando começou a Crise de 1929 e o volume de comércio em todo mundo diminuiu.
Movimentos sociais na Primeira República
O período da Primeira República é marcado pela continuidade da industrialização no Brasil. Foram instaladas as primeiras fábricas têxteis ou de materiais de construção, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O Brasil contava com 600 fábricas e empregava 54 mil operários em 1889. Em 1922, já eram 13 mil fábricas onde trabalhavam 275 mil pessoas.
A expansão industrial resultou na formação do operariado, mas não havia garantia de direitos trabalhistas. Por isso, os donos das fábricas impunham pesadas cargas de trabalho, com até 15 horas de produção diária.
Não havia direito à férias, os salários eram baixíssimos e as instalações insalubres. Também não era rara a violência física, principalmente contra as crianças.
Começa, então, a mobilização operária com a criação das Caixas de Socorro Mútuo e também de comitês operários. Estes visavam a melhoria das condições de trabalho, evitar a exploração dos trabalhadores menores de idade e lutar contra a carestia de vida.
Esse movimento é o precursor da atividade sindicalista brasileira. Ainda em 1917, começa em São Paulo a primeira greve que repercutirá em todo o Brasil e dará origem às primeiras leis trabalhistas.
Atividade - 05
Nome completo:_________________________________________
Série: 9º ano Turma:______
Marque a opção correta
1 - A política do café, durante a Primeira República,
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